ÔNIBUS BAGAGEIRO DA CTC-GB.
Em Maio de 1964 entrava em circulação uma das cinco unidades de ônibus-bagageiro da CTC-GB, construído na oficina de Triagem.
O lendário carro 100050.
Logo foi apelidado de TAIOBASSA, numa alusão aos velhos taiobas.
Esses veículos foram construídos visando facilitar a vida das lavadeiras vindas do subúrbio, com suas trouxas de roupas em grandes volumes, rumo à zona sul da Guanabara.
Tinham capacidade para transportar 32 passageiros sentados em assentos laterais.
A parte central do carro tinha espaço disponível para bagagens, pequenas mudanças e compras na feira.
Em viagens em que os passageiros não tivessem bagagens, o centro do veículo poderia ser ocupado por cerca de 40 pagantes em pé.
Assim, a primeira viagem foi feita na linha 138 Estrada de Ferro x Gávea, terceira linha de ônibus a diesel a ser operada pela CTC-GB, e inaugurada na mesma ocasião, com uma tarifa no valor de CR$ 70,00 e saídas da Central somente nas horas ímpares.
Essa viagem inaugural aconteceu em 04/05/1964 às 9 horas e 30 minutos e transportou 115 passageiros.
Posteriormente falaremos o porquê da incorporação de ônibus a diesel na frota da empresa.
TEXTO E PESQUISA : EDVALDO GONÇALVES PARA O ÔNIBUS EM DEBATE
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
sábado, 23 de dezembro de 2017
RENUMERAÇÃO DAS LINHAS DE ÔNIBUS DA GUANABARA
NO FINAL DE AGOSTO DE 1963 COMEÇOU A MUDANÇA DA NUMERAÇÃO E REVISÃO DE ITINERÁRIOS DOS ÔNIBUS E LOTAÇÕES DA GUANABARA, PELO DC ( DEPARTAMENTO DE CONCESSÕES), VISANDO COLOCAR AS LINHAS DENTRO DE UM SISTEMA LÓGICO E RACIONAL, QUE FACILITASSE A IDENTIFICAÇÃO PELOS USUÁRIOS.
O CRITÉRIO :
1 A 99 CIRCULARES CENTRO
100 A 199 RADIAIS PARA A ZONA SUL
200 A 399 RADIAIS PARA A ZONA NORTE
400 A 499 DIAMETRAIS ( PARTEM DA ZONA SUL E TERMINAM NA NORTE - VICE VERSA)
500 A 599 AUXILIARES E CIRCULARES SUL
600 A 999 AUXILIARES E CIRCULARES NORTE
O ENGENHEIRO FARIA JÚNIOR, DO DC, AFIRMOU NA ÉPOCA, QUE ATÉ O FIM DO ANO DE 1963 TODA A RENUMERAÇÃO ESTARIA TERMINADA.
Interessante é que nos critérios não citavam a zona oeste.
PESQUISA : EDVALDO GONÇALVES
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